Bacharéis pedem audiência ao MEC: Governo Dilma não pode continuar favorecendo o caça-níquel Exame da OAB, diz Gisa Moura

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A UNBA (União Nacional dos Bacharéis em Ação), por meio de sua representação em Brasília, solicitou audiência com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O pedido foi entregue pelo bacharel em direito Pablo Lucio (Bacharéis em Ação/DF), há mais de um mês – no próprio  Gabinete do Ministro da Educação.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, assinaram em março, um acordo de cooperação para a elaboração de uma nova política regulatória para o ensino jurídico no País. “Estamos dispostos a colaborar com o que for possível. Agora, nestes últimos anos, temos sido impedidos de trabalhar por causa, unicamente, de uma exigência da OAB. O MEC, não pode fechar suas portas para que bacharéis em direito possam exercer sua opinião”, disse Gisa Moura.

“As autoridades precisam compreender o verdadeiro cenário, que é:  de um lado a OAB e no centro a organização que realiza – Exames da OAB, que se beneficiam com o “mercado” de Bacharéis em Direito, que todo ano saem das Instituições de Educação Superior (IES), Públicas e Privadas como clientes de alta rentabilidade, mercado de cursinhos e a mão de obra terceirizada pela OAB para realizar a prova de exame de ordem. O Governo de Dilma Rousseff, não pode continuar favorecendo o faturamento do caça-níqueis Exame da OAB”, afirmou a presidente da UNBA, que continua à espera de resposta ao pedido de audiência.

Da redação com informações online/Foto: Antonio Cruz