Apresentações visuais, pedagógicas e corporais marcaram o encerramento do último dia de capacitação voltada para os profissionais da Rede de Atenção a Criança e ao Adolescente, que atuam nos projetos sociais desenvolvidos pela Prefeitura de Boa Vista. O curso foi ministrado por profissionais do projeto Quixote e encerrou nesta sexta-feira (7).
Desde segunda-feira (3), os participantes tiveram aulas teóricas práticas, com dinâmicas relacionadas a temas como o fenômeno das drogas, infância e juventude, violência, atendimento a família, papel do educador, trabalho em rede e manejos de grupo.
Segundo a prefeita Teresa Surita é primordial criar uma rede que trabalhe de forma eficaz, e para que isso aconteça é preciso conhecer a atual situação e buscar soluções. “A idéia é tornar o atendimento mais reflexivo e pensar sempre na situação delicada encontrada no dia a dia”, disse.
Verbson Pereira, que faz parte da Rede de Atendimento do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), e colegas de grupo de capacitação apresentaram uma canção de hip hop.
Ele explicou que a canção fala de todo o conhecimento que o curso proporcionou aos participantes. “A gente que trabalha com o social precisa desse afeto, união, carinho e sempre buscar resgatar a criança que existe dentro de nós, para tornar o trabalho cada vez mais humano”, relatou Pereira.
Cerca de 80 profissionais da Saúde, Educação, Conselhos, Segurança Urbana e Trânsito, entre outros, participaram desta primeira fase da capacitação. A segunda está prevista para iniciar no dia 18 de março. Durante um ano, os profissionais irão passar por várias fases aperfeiçoando a abordagem, acolhimento, encaminhamento dos jovens em situação de dependência química.
Projeto Quixote – É uma organização não governamental, conhecida nacionalmente, ligada à Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Um de seus objetivos principais é construir alternativas eficientes para sanar problemas que envolvam crianças e adolescentes em situação de risco social, como a violência, abandono, falta de referências e o uso de drogas.
