De acordo com Picanço, problemas do estado se devem a má gestão e falta de compromisso.
Na sessão ordinária desta terça-feira (7), na Assembleia Legislativa do Estado (ALE-RR), o deputado Gabriel Picanço (PRB) usou a tribuna para relembrar algumas cobranças feitas no decorrer do ano de 2013. Entre as principais: a situação precária da saúde no estado, o asfaltamento da BR 174 e os convênios da ADER.
Picanço comentou que recebeu uma mensagem de texto nesta manhã de um paciente internado no Hospital Geral de Roraima (HGR), que teve a mão amputada e solicita a troca de um curativo que não é feita há mais de 24 horas.
Picanço falou ainda sobre o convênio que a Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Ader) perdeu no final de 2013. “A Ader não teve competência para gastar o dinheiro do convênio e foi devolvido. O estado reclama que não tem dinheiro e que não tem como investir e manter técnicos no interior, mas sabemos que isso não é verdade. Dinheiro tem, o que falta é boa gestão e compromisso”, disse.
Sobre a BR 174, o parlamentar relembrou que no ano de 2010 eram visíveis as placas de recuperação em toda a extensão da BR, o que não se viu ao longo de 2013. “As placas caíram, as empresas sumiram e as obras não foram concluídas”, ressaltou. O parlamentar destacou que esteve visitando municípios e verificando os equipamentos. “Infelizmente apenas um município cumpre o contrato. Caracaraí só tem a metade do equipamento que foi solicitado. Solicito que a comissão de obras da ALE-RR verifique se o estado está pagando estes contratos, pois não há maquinário para fazer jus ao que foi acordado”, destacou.
Picanço ressaltou que falta fiscalização por parte do governo do estado e falta de compromisso com o bem público.
Aparte
Em aparte, o deputado Brito Bezerra (PP) comentou que o ser humano tem facilidade em se adaptar ao meio em que vive. “Espero que o povo não tenha se acostumado a ser mal tratado e não se adaptem as atrocidades patrocinadas pelo governo do nosso estado. No ano que passou tivemos agricultores sem condições de escoar suas produções e alunos que não tinham como frequentar a escola devido às péssimas condições das estradas. Muitas mazelas foram acometidas nestes três anos de governo e precisam ser revistas”, comentou.
Secom/ALE-RR/ Foto: H. Emiliano
