Escola desativa vira deposito de insensíveis em Iguatu

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Como inservíveis, ociosos e irrecuperáveis nas escolas municipais, como armários, prateleiras, cadeiras, ventiladores, materiais didáticos dentre outros.

 

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A escola municipal Clara Alves de Araújo, localizada na Vila Daer, virou ponto de descarte de todo tipo de material, das unidades de educação municipal de Iguatu. A nova Escola de Ensino Fundamental Clara Alves de Araújo, funciona na Vila Coqueiros com maior comodidade.

 

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O prédio da escola atualmente apresenta sinais claros do abandono, do descaso e do mau aproveitamento do espaço físico de um bem comum, um patrimônio que pertence a todos os iguatuenses. Esse espaço poderia muito bem estar sendo bem utilizado, abrigando oficinas de artesanato, de dança, de pintura, de música e outras… Além de feiras e eventos culturais como teatro e apresentações. Ou até mesmo sendo feito uma doação para uma entidade ou uma ONG que certamente iriam realizar grandiosos projetos para a população iguatuense, com isso estaria de certa forma colaborando com o Poder Executivo.

 

 

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Por telefone a secretária da educação do município, Diana Mendonça, “A escola vai ser reformada para outro uso, sobre os materiais inservíveis temos que guarda é nos nossos prédios ou vamos pagar aluguel pra guarda? Aqui é o local ideal. As coisas não acontecem da noite para o dia” explicou a secretária.

Depois tentamos outro contato via WhatsApp, com a secretária para saber como vai ser a destinação dos insensíveis, porém não tivermos êxito, apesar da visualização a gestora não respondeu a mensagem de texto.

Bens permanentes

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A Administração Pública adquire bens permanentes (móveis, equipamentos, veículos, etc.) que são utilizados no desenvolvimento de suas atividades e/ou na prestação de serviços públicos à sociedade. Com o decurso do tempo, tais bens podem deixar de ser úteis ao órgão possuidor, tornando-se “inservíveis”, denominação genérica atribuída aos bens ociosos, recuperáveis, antieconômicos ou irrecuperáveis.

Por não servirem mais à finalidade para a qual foram adquiridos, não há motivo para que tais bens permaneçam integrados ao patrimônio do órgão possuidor, devendo, portanto, ser retirados do patrimônio público, isto é, devendo ser realizado o desfazimento desses bens.

Nova unidade

A unidade foi inaugura no dia 28 de abril. Para construir e equipar o espaço educacional foram investidos cerca de R$ 4 milhões, oriundos dos Governos Federal e Municipal. A nova unidade de ensino tem capacidade para atender até 600 alunos do 1º ao nono ano. A estrutura é composta por 8 salas de aula, biblioteca, laboratórios de matemática, química, física, biologia, informática, ginásio poliesportivo, anfiteatro,  refeitório, salas de multimeios, atendimento especial e banheiros.

Autor/Fotos: Rogério Ribeiro