De um lado, o líder do movimento, Rogério Ribeiro que defende a revisão das tarifas e uma audiência pública para discutir o sistema do transporte;
De outro, o representante dos taxi-lotação, Edilson Almeida, que defende a permanência do reajuste alegando que o sistema estava desde 2009 sem reajuste e os combustíveis não param de subir;
MCTAA/RR: Senhor Edilson quais foram os critérios para chegar a este aumento e quem solicitou o aumento?
Resposta taxi-lotação: O aumento foi solicitado pela cooperativa via ofício para EMHUR, devido termos ficado desde 2009 sem reajuste e os combustíveis não param de subir.
MCTAA/RR: Quais os vereadores que participaram da reunião do conselho que autorizou os aumentos?
Resposta taxi-lotação: Foram os vereadores, Paulo do Racho (PSD), Manoel Neves (PRB) e o líder da prefeita vereador Mauricélio (PMDB).
MCTAA/RR: O senhor acha justo as pessoas pagarem por má gestão?!!! e os usuários não terem participado dos debates para discutir o aumento?
Resposta taxi-lotação: Não é justo a gente ficar tanto tempo sem reajustar as tarifas, muitos aumentos acontecem e as pessoas não são convidadas, ironizou.
MCTAA/RR: O senhor faz parte do conselho municipal do transporte?
Respostas taxi-lotação: Sim.
Líder do MCTAA/RR rebate presidente da cooperativa dos taxi-lotação
Rogério Ribeiro tocou em alguns pontos interessantes de tática para a manifestação contra o aumento das tarifas e com relação os critérios para chegar ao aumento que qualificou como: “vergonhoso, absurdo e imoral”.
De acordo o presidente da cooperativa do taxi-lotação, Edilson Almeida, a EMHUR atendeu o pedido da cooperativa para o reajuste.
Os aumentos das tarifas são regulados pela EMHUR, órgão que avalia a porcentagem limite em que as tarifas podem reajustar.
1) O uso de metodologias de aferição distintas explicaria a disparidade entre estes aumentos. Detalhamento da metodologia de cálculo da tarifa do transporte coletivo. Dados, parâmetros, custos, índices e critérios adotados em cada item que compõe a tarifa.
2) A Emhur deveria consulta a população para discutir uma forma para o aumento das tarifas. Esse aumento ofendeu a renda e o psicológico dos usuários dos transportes coletivo urbano de Boa Vista; quem utilizar o sistema é a classe assalariada e os estudantes.
3) A população tem que fica de olho nestes vereadores, acredito que eles foram eleitos com os votos dos usuários do transporte.
4) Não é cobrindo um santo e descobrindo outro que as coisas são resolvidas e sim através do dialogo e da coerência, as pessoas merecem respeito.
5) Esse conselho municipal de transporte não tem a participação da sociedade civil, deve ser o inicio no país que não tem a participação de usuários do sistema e representes estudantil.
6) O MCTAA/RR é contra o aumento das tarifas e solicitou do MPE/RR, uma audiência pública que devem acontece meados do mês de março.
O ponto de vista do governo federal
Com os movimentos pela melhoria da qualidade do transporte público e seu barateamento, o governo federal elevou o assunto para o topo de suas discussões internas. A movimentação influenciou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a lançar uma proposta para garantir transporte gratuito a 7,5 milhões de brasileiros, criada a partir da análise de projetos de lei em tramitação no Congresso.
Ficariam isentos de pagar tarifa os ocupados informais, desocupados, estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior, Prouni e Fies, conforme a situação social e a renda. Há uma expectativa, ainda, de que o governo federal crie regras nacionais para o funcionamento do transporte público no país, principalmente com relação ao cálculo tarifário.
Ascom: MCTAA/RR