SESP vai iniciar curso voltado a atenção e cuidado do programa “Crack, é Possível Vencer”

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_DelegadaDelegada Elivânia Aguiar, coordenadora do curso do programa Crack, é Possível Vencer

A atenção e o cuidado básico que o profissional de Segurança  Pública deve ter com as pessoas dependentes químicas no momento da abordagem policial, faz parte do segundo módulo do curso de Tópicos Especiais em Polícia e Ações Comunitárias – Redes de Atenção e Cuidados (TEPAC), que começa na próxima segunda-feira, 23.

O curso é realizado pela Secretaria de Segurança Pública e vai acontecer na Academia de Polícia Integrada Coronel Santiago (APICS), a partir da 7h45. Ao todo são 80 inscritos, divididos em duas turmas, entre eles policiais civis, policiais militares, bombeiros e guardas municipais.

De acordo com a coordenadora do curso, delegada Elivânia Aguiar, o objetivo é ensinar e aprimorar as formas de abordagens aos profissionais que lidam com os usuários de drogas.

Ela explica que o Programa Crack, é Possível Vencer, prevê a capacitação de profissionais de Segurança Pública, a quem são ministrados um curso, dividido em três módulos e em duas turmas. Os cursos são: Polícia Comunitária, com a duração de 80 horas, Rede de Atenção e Cuidado, com duração de 40 horas e de Abordagem Policial em Grupo de Vulnerabilidade, também com duração de 40 horas.

Os três módulos da capacitação já foram aplicados para a primeira turma de profissionais de Segurança Pública, que encerra os trabalhos na sexta-feira, 20.

Na segunda-feira, 23, inicia a segunda turma de profissionais do segundo módulo do curso, que vai tratar sobre abordagem psicossocial, conhecimento de farmacologia, conhecimento da atuação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), Centro de Referencia de Assistência Social (CRAS) e Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD).

Elivânia Aguiar esclarece que o programa “Crack é possível vencer” tem três eixos: a prevenção, o cuidado e a autoridade. A segurança pública, segundo ela, está incluída na autoridade, mas todos os eixos se interligam.

Destacou ainda que os profissionais da segurança pública precisam ter o conhecimento do que é ofertado na área de cuidado, que envolve a questão de saúde.

“Esse profissional da Segurança Pública precisa saber quais encaminhamentos pode fazer, dependendo da situação em que se encontra o dependente químico. É necessária uma mudança de mentalidade desse profissional, para que entenda que essa pessoa usuária não deve ser levada somente para a Delegacia, mas que existem alternativas para ajudá-la a buscar um tratamento para a dependência química”, disse.

Ascom: SESP-RR/Fotos: Bruna Maia