Protesto na Paulista pede o fim da violência contra mulheres

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Ato pelo Dia Internacional das Mulheres fechou pista da avenida, na altura do Masp.

Um protesto pelo Dia Internacional das Mulheres pedia o fim da violência de gênero nesta sexta-feira (8/03) na Avenida Paulista, em São Paulo. Às 17h30, o ato fechava a pista sentido Rua da Consolação da via, na altura do Masp.

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Organizado por coletivos feministas e por centrais sindicais, o protesto reunia manifestantes de diversas idades com faixas criticando a reforma da Previdência e pedindo igualdade de gênero e o fim dos feminicídios. Não havia estimativa oficial de público.

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) também foi criticado. “Eu não sou representada pela ministra [da Mulher] Damaris [Alves]”, gritavam as manifestantes.

A médica Ingrid Souza, de 26 anos, criticava a violência contra a mulher. Para ela, isso impacta na forma como as mulheres adoecem, tanto física quanto psiquicamente. “O 8 de março sempre sensibiliza, traz à tona essa questão”, disse.

Amanda Ribeiro, Ana Carolina Meirelles e Estela Rodrigues, estudantes de engenharia da USP, levavam uma placa com a frase “Mulher e Engenheira”. “Acho importante expor que existem mulheres engenheiras, porque a gente precisa ocupar esse espaço onde ainda somos bem minoria”, disse Amanda.

Autor: Da redação com  Lara Pinheiro, G1 SP/ Foto: Lara Pinheiro/G1