Projeto Museu Orgânico chega ao Point Lauro Maia – Bar do Vaval

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Quarta galeria do projeto é uma homenagem à história do cantor e compositor Raimundo Fagner

O prefeito Roberto Cláudio inaugurou, na noite desta terça-feira (05/12), a quarta galeria do Museu Orgânico na linguagem “Música”, no Bar do Vaval. O espaço recebeu um painel com 50 fotos de músicos e intérpretes locais, marca do projeto, além de um quadro homenageando o cantor e compositor Raimundo Fagner. A iniciativa promove o reconhecimento de memórias espaços culturais em Fortaleza, estimulando a democratização da arte e a dinamização da memória local.

Roberto Cláudio ressaltou que a ideia do Museu Orgânico é elaborada por um conjunto de militantes da cultura e amantes da música e executada em parceria pela Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor) e o próprio Gabinete para celebrar uma parte importante da história da cultura cearense, dando destaque a restaurantes e bares que já são pontos de celebração da música. “Hoje, temos aqui um ponto de grande valor histórico e significado porque é local de encontro dos amigos do Raimundo Fagner. A escolha do Vaval tem muito a ver com a memória de um dos maiores artistas brasileiros, nosso orgulho cearense”, disse o Prefeito.

Raimundo Fagner elogiou a iniciativa da Prefeitura. Para ele, o Bar do Vaval, é um ponto de encontro de pessoas importantes para a história da Cidade, onde os boêmios encontram um local de convergência. “Eu cresci a dois quarteirões daqui, e minha vida está toda ligada à Lauro Maia. Hoje, retorno para rever os amigos, as pessoas que fizeram parte da minha vida”, disse o músico.

Para Seu Vaval, proprietário do Point Lauro Maia, o Museu Orgânico é um projeto que prenuncia acontecimentos felizes. “Aqui no meu comércio, devido à presença do Raimundo Fagner, sempre tem música. Eu fico muito feliz da Prefeitura ter lembrado da gente nesse momento”, agradeceu.

Conforme o titular da Coordenadoria de Comunicação Social e curador do Projeto, Moacir Maia, os espaços escolhidos são gerenciados pela iniciativa privada, cabendo ao poder público, reconhecê-los como pontos vivos da cidade. “A ideia não é ficar só na música, mas também avançar para artes visuais, dança e teatro. Queremos que a Cidade também participe, sugerindo espaços vivos que tenham essa capacidade de dialogar com a cultura fortalezense”, explicou.

O Projeto Museu Orgânico terá pelo menos mais seis painéis de música a serem fixados até o fim de 2018. Na linguagem música, já foram homenageados Rodger Rogério, Falcão e Evaldo Gouveia. Ainda neste mês de dezembro, serão instaladas as galerias no Café Couture, na Praia de Iracema, e no Açaí na Taipa, no bairro Pirambu, homenageando os artistas Nayra Costa e Belchior, respectivamente.

Sobre o Museu Orgânico

Esta quarta edição do Museu Orgânico dá continuidade à ideia iniciada em julho deste ano; cujos eventos já foram realizados no Cantinho do Frango, no Flórida Bar e no Bar do Mincharia.

Os próximos bares-galerias do Projeto Museu Orgânico serão convidados pela Prefeitura de Fortaleza, obedecendo o critério de distribuição espacial no território da Capital, contemplando as sete Regionais da Cidade, com a identificação desses espaços vivos de cultura. Os locais passam a compor o roteiro turístico de Fortaleza, como se a cidade fosse um grande museu.

O espaço selecionado para galeria do Museu Orgânico na linguagem “Música” recebe um painel de 3m x 1,5m, composto por 50 fotos de compositores, músicos e intérpretes de reconhecido valor artístico-cultural para a música do Ceará, como mostra da diversidade musical da cidade. A disposição das fotos em ordem alfabética, todas em preto e branco e com o mesmo tamanho, assegura o distanciamento da Prefeitura quanto a preferências estéticas, temáticas e de personalidades.

As bases para a constituição e o funcionamento do Museu Orgânico, a escolha dos 50 nomes que integram o painel a ser multiplicado nos bares-galeria, bem como a seleção dos primeiros espaços foram desenvolvidas por um grupo de curadores indicados pelo gabinete do prefeito Roberto Cláudio, composto pelo jornalista Moacir Maia, coordenador de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Fortaleza; pelo arquiteto Totonho Laprovitera, representante da Secretaria Municipal do Turismo de Fortaleza; pelo escritor e produtor cultural, Jorge Pieiro, representante da Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza; e pelo jornalista, compositor e escritor Flávio Paiva, autor do livro-cd “Bulbrax – Sociomorfologia Cultural de Fortaleza”.

 Autor: Da redação com ascom/Foto: Rodrigo Carvalho 2