DGH esclarece homicídio ocorrido em 2010 no Raiar do Sol
A equipe da Delegacia Geral de Homicídios (DGH), coordenada pela delegada adjunta da unidade policial, Magnólia Soares, esclareceu e concluiu as investigações do assassinato de Leandro da Silva Barreto, 16, conhecido por “Sapão” ocorrido na madrugada do dia 16 de janeiro de 2010, na Rua Arco Íris esquina com a Rua dos Astros, no bairro Raiar do Sol.
A delegada representou pela prisão do principal suspeito do crime o ajudante de pedreiro Waldenilton Pereira Joaquim, conhecido por “Caboclo Waldo”, 21, que foi preso no final da tarde de ontem, 01, em sua residência no bairro Aracelis.
Waldenilton Joaquim confessou o crime. Segundo a delegada Magnólia Soares, desde a época do assassinato o caso vinha sendo investigado e havia indícios da autoria. Várias diligências foram feitas até que se chegou a identidade do autor.
“Quando adolescente o acusado foi apreendido no CSE em razão de outro homicídio, ocorrido no ano de 2007, contra um albergado”, disse.
A delegada destacou que para concluir as investigações com a autoria e prisão do infrator foi importante a participação de duas testemunhas que presenciaram os fatos e contribuíram com informações de suas características físicas. Foi realizado um reconhecimento fotográfico e as testemunhas reconheceram com 100% de certeza ao acusado.
“Representei pela prisão temporária por 30 dias dele, tendo sido decretada pelo juízo da 7ª Vara Criminal”, disse a delegada.
O ajudante de pedreiro ao ser interrogado confessou o crime e alegou que tinha uma rixa com um irmão da vítima. Ele falou que a vítima seria membro de galera e que na noite dos fatos ele o teria ameaçado ao vê-lo no bairro Raiar do Sol.
“Ele declarou que a vítima o viu e o ameaçou dizendo não era bem-vindo no bairro. Perguntou se o que ele queria era briga e o desafiou. O infrator então disse que partiu para briga com ele e, como já estava em posse de uma faca, desferiu um único golpe no peito, que atingiu o coração”, disse a delegada..
Leandro Barreto morreu no local do crime. Mesmo passado três anos após o crime em que nunca foi ouvido pela Polícia, Waldenilton Joaquim disse que está arrependido. Ele informou para a delegada que constituiu família e estava levando uma vida longe de crimes.
Waldenilton Joaquim foi indiciado por homicídio qualificado. Depois do interrogatório foi levado para exame de corpo de delito e, posteriormente apresentado na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.
Ascom: SESP-RR
