Intervenção no Rio: ‘Se bandidos vierem pra cá, vão se dar mal’, diz André Garcia sobre divisa do ES com RJ

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Segundo Garcia, as polícias MilItar, Civil e Federal vão atuar de maneira preventiva, sendo que há um plano de contingenciamento em andamento.

O secretário de Segurança Pública do estado do Espírito Santo, André Garcia, fez um pronunciamento, na tarde desta sexta-feira (16), sobre a decisão de intervenção militar no Rio de Janeiro, anunciado durante a manhã.

“Se bandidos vieram pra cá, vão se dar mal. Vão ser presos”, afirma.

Garcia comentou o trabalho realizado nas divisas do Espírito Santo com Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais.

O decreto de intervenção federal na segurança pública no estado do Rio de Janeiro foi assinado pelo presidente Michel Temer nesta sexta-feira, no Palácio do Planalto.

A medida chegou à Câmara dos Deputados na tarde desta sexta e foi protocolada por um funcionário da Casa Civil na Primeira Secretaria da Câmara.

O secretário de Segurança Pública afirmou que as polícias MilItar, Civil e Federal vão atuar de maneira preventiva, sendo que há um plano de contingenciamento em andamento, que inclui reforço de atuação nas divisas. Operações conjuntas e uso de helicópteros também serão incluídas.

“Nós já iniciamos um planejamento que é chamado plano de contingência com a Polícia Militar e Polícia Civil, voltado para a divisa com o Rio de Janeiro. Eventualmente, amos usar tropas efetivas da Polícia Militar de unidades especializadas, patrulhamento aéreo, reações pontuais”, explicou.

Garcia ressaltou que houve troca de informações entre secretarias dos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.

“Conversei hoje com o secretário nacional de Segurança Pública, general Santos Cruz, que trabalha no Ministério da Justiça, conversei com o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Roberto Sá, para entender o alcance do decreto”, disse.

O secretário ponderou, no entanto, que a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no estado capixaba foi diferente da operação no Rio de Janeiro.

“O que estamos fazendo, agora, é colhendo informações, já que esse decreto é algo muito recente e inusitado. Não é toda hora que acontece uma intervenção federal desse nível e o contingenciamento é para que a gente faça o planejamento mais adequado possível para proteção das divisas capixabas”, falou.

Autor: Da redação com G1 ES/Foto: Manoela Albuquerque/ G1