Em Brasília é dado como certa a escolha de Jucá para substituir Renan Calheiros.

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O senador roraimense Romero Jucá (PMDB) tem ocupado com frequência alguns postos de destaque na Casa Legislativa. Funciona como uma espécie de coringa do presidente Renan Calheiros. Há quem veja nesse acostamento, nesta justaposição de ambos um possível apoio do alagoano a Jucá para torná-lo o próximo presidente do Senado da República em 2017, o que seria um feito expressivo para a política local.

Mas há uma pequena barreira nessa possibilidade porque há em validade um prévio acordo de Jucá com o senador cearense Eunício de Oliveira que leva à escolha de presidente e líder do PMDB no Senado, para 2017. Eunício presidente e Jucá líder. Mas como a política em Brasília vive em constante mutação, não seria nada excepcional tampouco anormal se Jucá for consagrado presidente, porque seu Partido é quem comanda o Senado há anos, logo, essa escolha seria perfeitamente digerível e aceitável.

Jucá é o líder que todo governo gostaria de ter. líder de sonho, que tira de letra abacaxis bem indigestos, e profundo conhecedor da Casa. E pelo que se configura é hoje o mais provável sucessor de Renan Calheiros na Presidência do Senado. Jucá é hoje relator da reforma política, vem sendo relator seguidamente do Orçamento Geral da União e comanda uma penca de comissões por designação do presidente.

Autor / Blog do Expedito Peronnico/foto: divulgação