Deputada Cida Ramos apoia manifestações contra o desmonte da previdência e da educação

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Trabalhadores de todo o país cruzaram os braços contra a reforma da Previdência, os cortes na educação e o desmonte das políticas públicas e sociais. Os protestos e paralisações acontecem desde a madrugada desta sexta-feira (04/6). Por volta de 9h35, ao menos 23 estados e o DF já tinham aderido às mobilizações.

A deputada estadual Cida Ramos (PSB) ocupa às ruas, ao lado dos trabalhadores, desde às 4h00 da manhã, por considerar a greve geral fundamental contra as injustiças praticadas contra a população brasileira. “Historicamente, quando o país vai mal, os trabalhadores entram em cena. A crise no capitalismo resulta no aumento das desigualdades, injustiças, segregação e violência. Presenciamos uma elevada exploração dos trabalhadores e trabalhadoras, ao mesmo tempo em que o desemprego se aprofunda e atinge contornos desastrosos. Aliado a isto, assistimos perplexos a destruição dos direitos, o retrocesso das conquistas populares e a privatização”, ressaltou.

A parlamentar ainda destacou que a sociedade não aguenta mais o alto nível de retrocesso instalado no país. “O número de desempregados e de desalentados, quando somados aos subempregados, bate os 28 milhões fora do mercado de trabalho formal. Esse número é assustador e caminha para uma tragédia sem precedentes. A greve vem ao encontro do fortalecimento da luta dos trabalhadores que não concordam com a nova Previdência, que acaba com a política de seguridade social”, salientou.

A estudante do Instituto Federal da Paraíba, Rayssa Amorim, considera a reforma da Previdência extremamente nociva ao povo brasileiro. “Precisamos lutar por nossas aposentadorias e pelas aposentadorias das gerações futuras. Agora, mais do que nunca, precisamos reafirmar a nossa luta contra a reforma da previdência, que ataca especialmente as mulheres, os assalariados, os trabalhadores rurais, segurados especiais, a juventude e os professores”, pontuou.

Na Paraíba, a greve acontece de forma plena e exitosa na capital, em Campina Grande e no interior do estado. Além da pauta da reforma da Previdência, outras questões entram na lista de reivindicações, como o aumento exponencial do desemprego, a retirada dos direitos trabalhistas e previdenciários, o corte de políticas de proteção social e de renda mínima, a paralisação dos programas de moradia, os cortes na educação, o desmonte das instituições e da legislação de direitos humanos, ambiental, fundiário, de segurança alimentar e a própria extinção dos conselhos de participação social.

Autor: Da redação com Ascom/Foto: ascom