Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, mais de 90 mil pessoas sofrem com insuficiência renal no Brasil
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), existem mais de 90 mil pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento pela diálise no Brasil. A perda progressiva e irreversível da função dos rins caracteriza a insuficiência renal. Por ser um processo lento, o paciente quase não percebe os sintomas. Na maior ia dos casos, os sinais da doença só são perceptíveis quando o paciente já perdeu cerca de 50% da sua função renal.
Uma palestra de Atualização em Hemodiálise e Transplante Renal, ministrada pela médica nefropediatra, Maria Fernanda Carvalho Camargo, vai dar mais informações sobre a situação, no próximo dia 28, no auditório do 5º andar do HSM, na travessa do Chaco, em Belém.
Na conferência, a nefropediatra abordará o uso de métodos contínuos de hemodiálise em pacientes com insuficiência renal aguda na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e hemodiálise e transplante renal em crianças de baixo peso. A médica é especialista em Nefrologia Pediátrica e, também, especialista no tratamento de Insuficiência Renal Crônica, Hemodiálise e Diálise Peritonal, além de integrar a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
Segundo a nefrologista Sílvia Cruz, chefe do Serviço de Transplante Renal do Hospital HSM, as principais causas da insuficiência renal crônica são o diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica. Como prevenção, a médica orienta que se identifiquem esses fatores de risco desde cedo para que seja realizado o controle adequado e, assim, o quadro não evolua para a insuficiência renal.
Serviço
1ª Palestra de Atualização em Hemodiálise e Transplante Renal. Dia 28 de março de 2014, às 19h30, no auditório do 5º andar do HSM, na travessa do Chaco, 1503 – entre Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma.
