Cerca de 60% das chamadas de emergências em Boa Vista são trotes

829

Os dados apontam uma situação preocupante, aos serviços telefônicos de atendimento a emergências, como Corpo de Bombeiros, SAMU e forças policiais.

O Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS) vêm recebendo cerca de 60% das chamadas são trote, esta brincadeira de mau gosto, que também é crime, está atrapalhando o sistema de atendimento.

Existem dois tipos de trotes – O primeiro é o trote escolar, realizado por estudantes. Este tipo de trote ocorre com muita freqüência e congestiona as linhas telefônicas de atendimento a emergências, principalmente nos horários de intervalo das aulas nas escolas e na saída.

O segundo tipo, o mais perigoso, é realizado por adultos, este tipo de trote é bem mais trabalhado e por muitas vezes ambulâncias e equipes de profissionais são deslocados para atendimentos de ocorrências, que de fato não aconteceram.

Conscientização e Esclarecimento

 O governo estadual e municipal precisa urgentemente intensifica campanhas educativas e esclarecimentos nas escolas, nos comércios e nas ruas. Muitas pessoas acreditam que as viaturas do SAMU, e as ambulâncias além das policias ligam os sinais sonoros e as luzes, para se beneficia no trânsito e acreditam que não tem ninguém na ambulância, somente para um suposto proveito de ultrapassagem. É bom deixar claro que muitas vezes as viaturas estão seguindo para realizar um atendimento de acidente, por exemplo. Dessa forma, precisa agir de acordo com as normas e obrigações.

 

Medida para evitar possíveis trotes.

 Na hora do atendimento de emergências, os atendentes façam algumas perguntas para identificar o tipo de ocorrência, manter o contato com o solicitante e também filtrar possíveis trotes. Estas perguntas devem ser feitas em no máximo 30 segundos

Os casos mais comuns

Os condutores informaram que há casos em que pede passagem por mais de dez minutos e o motorista da frente simplesmente não atende por estar falando ao celular.  A consequência da falta de solidariedade e de educação, segundo os condutores, é o atraso na chegada da equipe ao local do atendimento. Em casos de acidentes  graves, pode significar a perda de uma vida.

Dois tipos de trotes

Existem dois tipos de trotes – O primeiro é o trote escolar, realizado por estudantes. Este tipo de trote ocorre com muita freqüência e congestiona as linhas telefônicas de atendimento a emergências, principalmente nos horários de intervalo das aulas e na saída nas escolas.

O segundo tipo, o mais perigoso, é realizado por adultos, este tipo de trote é bem mais trabalhado e por muitas vezes ambulâncias e equipes de profissionais são deslocados para atendimentos de ocorrências, que de fato não aconteceram.

Horários dos trotes
Durante o período de aulas o horário de maior incidência de ligações se dá nos horários de saídas dos colégios entre 11h30min às 12h e 17h30min às 18h e a maioria originada de telefones públicos, porém cabe ressaltar que essa prática também acontece em qualquer período do dia ou noite. Esta prática causa um duplo transtorno para a população: ao se deslocar uma viatura para prestar atendimento, há um custo, que é pago pela sociedade, sem necessidade de ter sido gerado; e ainda quando alguém realmente precisa de ajuda, a pessoa pode encontrar a linha ocupada ou falta de viaturas, o que faz com que atrase o atendimento em situações em que um minuto pode salvar uma vida.

SOS: 190/192/193

 Os serviços telefônicos de atendimento a emergências, como Corpo de Bombeiros, SAMU e forças policiais, pedem ajuda da população na conscientização, educando os menos avisados nas escolas, grupos, sociedades, associações e mesmo em casa, mostrando para eles que trote é crime e pode evitar que uma vida seja salva.

CIOPS

  Para o secretário de Segurança Pública, tendo em vista o aumento no número de chamadas considerado trotes, será necessário uma medida mais enérgica para identificar os responsáveis que devem responder procedimento.

Quando o caso envolver crianças e adolescentes, será levado aos pais, ao Conselho Tutelar e depois ao Poder Judiciário.

“A preocupação das instituições se dá principalmente em função dos prejuízos à sociedade. É inadmissível que os telefones de emergências fiquem ocupados por causa de trotes. E os trotes não são feitos somente para o CIOPS, são feitos inclusive ao SAMU. Você já imaginou? Uma vida poderia ser salva enquanto uma pessoa está brincando? É insano”, disse o secretário.

 

Autor/foto; Rogério Ribeiro