Ceará tem 19 casos de síndrome Guillain-Barré, que causa paralisia.

713

Síndrome é uma doença neurológica rara e pode estar associada à zika.
Dados são relativos ao período de janeiro a maio de 2015, diz secretaria.

O Ceará registra 19 casos da síndrome Guillain-Barré em 2015, doença que causa paralisia. O principal sintoma é uma fraqueza intensa nas pernas. De acordo com o Ministério da Saúde, pode existir uma relação dessa doença com o vírus da dengue e da zika. Na semana passada, exames realizados em um bebê do Ceará comprovou a realação enrte o zika vírus a microcefalia, que tem 25 casos investigados e nove confirmados no estado.

O número de casos da síndrome é relativo ao período de janeiro a maio deste ano, última atualização da Secretaria da Saúde do Ceará.

A síndrome Guillain-Barré é uma doença neurológica rara, que não tem causa definida, mas pode ser associada a doenças virais. Ela causa fraquezas ascendentes e paralisias flácidas, que costumam começar pelos membros inferiores e podem atingir as vias respiratórias. De acordo com informações do Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem 35 procedimentos para tratamento da síndrome, entre diagnósticos, clínicos, cirúrgicos, de reabilitação e medicamentos.

A zika foi identificada a partir de fevereiro de 2015 após diversas ocorrências de casos de uma doença com sinais e sintomas que se assemelham a dengue, mas com características clínicas diferentes como manchas na pele e febre de baixa intensidade.

Além do Ceará, a doença ocorreu também em outros estados do Nordeste, como Bahia e Paraíba.

O tratamento da doença é feito de duas formas, por antecipação e manejo do combate aos sintomas das doenças associadas à SGB, e pelo tratamento da progressão dos sinais e sintomas visando menor tempo de recuperação e minimização de déficit motor. Não há necessidade de tratamento de manutenção fora da fase aguda da doença. O tratamento específico da SGB tem como o principal objetivo acelerar o processo de recuperação, diminuindo as complicações associadas à fase aguda e os déficit neurológicos residuais a longo prazo.

Autor: Da redação com G1/CE/Foto: Divulgação